De
tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver
crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser
honesto. (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914,
p. 86)
-
Dilatai a fraternidade cristã, e chegareis das afeições individuais às
solidariedades coletivas, da família à nação, da nação à humanidade. (Rui
Barbosa – Coletânea Literária, 211).
-
A esperança é o mais tenaz dos sentimentos humanos: o náufrago, o condenado, o
moribundo aferram-se-lhe convulsivamente aos últimos rebentos ressequidos. (Rui Barbosa – A
Ditadura de 1893, IV-207).
-"
Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado !
" (Rui Barbosa)
- O homem,
reconciliando-se com a fé, que se lhe esmorecia, sente-se ajoelhado ao céu no
fundo misterioso de si mesmo. (Rui Barbosa – A Grande Guerra, 12).
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O escritor curto em idéias e fatos será, naturalmente, um autor de idéias
curtas, assim como de um sujeito de escasso miolo na cachola, de uma cabeça de
coco velado, não se poderá esperar senão
breves análises e chochas tolices. (Rui
Barbosa – A Imprensa e o Dever da Verdade, 9).
-
A existência do elemento servil é a
maior das abominações. (Rui Barbosa –
Coletânea Literária, 28).
-
Toda a capacidade dos nossos estadistas se esvai na intriga, na astúcia, na
cabala, na vingança, na inveja, na condescendência com o abuso, na salvação das
aparências, no desleixo do futuro. (Rui Barbosa – Colunas de Fogo, 79).
-
O espírito da fidelidade e da honra vela constantemente, como a estrela da
manhã da tarde, sobre essas regiões onde a força e o desinteresse, o
patriotismo e a bravura, a tradição e a confiança assentaram o seu reservatório
sagrado. (Rui Barbosa – Disc. E Conf., 226).
-
Um povo cuja fé se petrificou, é um povo cuja liberdade se perdeu. (Rui Barbosa
– Disc. E Conf., 263).
-
Embora acabe eu, a minha fé não acabará; porque é a fé na verdade, que se libra
acima dos interesses caducos, a fé invencível. (Rui Barbosa – Elogios e
Orações, 161).
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Os que ousam ser leais à sua fé, são cobertos até de ridículo. (Rui Barbosa –
Novos Disc. E Conf., 194).
-
A espada não é a ordem, mas a opressão; não é a tranqüilidade, mas o terror,
não é a disciplina, mas a anarquia não é a moralidade, mas a corrupção, não é a
economia mas a bancarrota. (Rui Barbosa – Novos Discursos e Conferências, 317).
-
Outrora se amilhavam asnos, porcos e galinhas. Hoje em dia há galinheiros,
pocilgas e estrebarias oficiais, onde se amilham escritores. (Rui Barbosa e
dever da Verdade, 23).
- A mesma natureza
humana, propensa sempre a cativar os subservientes, nos ensina a defender-nos
contra os ambiciosos.
(Rui Barbosa - D. e
conferências, 382)
- Criaturas que nasceram
para ser devoradas, não aprendem a deixar-se devorar.
(Rui Barbosa - Elogios e
orações, 262)
- Sem o senso moral, a
audácia é a alavanca das grandes aventuras.
(Rui Barbosa - Colunas de
Fogo, 65)
- Quanto maior o bem ,
maior o mal que da sua inversão procede.
(Rui Barbosa - A Imprensa
e o Dever Da Verdade)
- É preciso ser forte e
conseqüente no bem, para não o ver degenerar em males inesperados.
(Rui Barbosa - Ditadura e República, 45)
- Só o bem neste mundo é durável, e o bem, politicamente, é todo justiça
e liberdade, formas soberanas da autoridade e do direito, da inteligência e do
progresso.
(Rui Barbosa - O Partido Republicano Conservador, 46)
- No culto dos grandes homens não pode entrar a adulação.
(Rui Barbosa - E. Eleitoral aos E. de Bahia e Minas, 120)
- O ensino, como a justiça, como a administração, prospera e vive muito
mais realmente da verdade e moralidade, com que se pratica, do que das grandes
inovações e belas reformas que se lhe consagrem.
(Rui Barbosa - Plataforma de 1910, 37)
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